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Mulher se exaltou e ofendeu funcionário após ser proibida de ver filho em hospital

Uma empresária deve pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais ao vigilante de um hospital em Muriaé, na Zona da Mata, por chamá-lo de "macaco" e "negro fedorento".

[caption id="" align="alignnone" width="435"] Hospital proibe mais de um acompanhante por paciente atendido[/caption]

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o filho da empresária foi mordido por um cachorro e deu entrada no pronto-socorro do hospital São Paulo acompanhado de uma tia. A empresária e o marido chegaram para visitá-lo, mas o vigilante explicou que apenas um acompanhante poderia subir por vez, e pediu para que eles avisassem a mulher.

Os dois presentes então teriam se exaltado e exigiram entrar no quarto onde o filho era atendido. Eles deram socos e pontapés na porta de entrada da instituição e xingaram o funcionário, usando a cor de sua pele para tentar ofendê-lo. Policiais militares nas proximidades acabaram prendendo os pais em flagrante, pelos crimes de injúria racial, desobediência e resistência.

O vigilante acionou a Justiça alegando que foi humilhado e constrangido pelas ofensas em seu próprio local de trabalho. O caso foi julgado na 11ª Câmara Cível do TJMG. A defesa dos pais afirmou que teria sido o casal quem sugeriu que a tia fosse avisada para a troca do acompanhante da criança, e que eles não ofenderam o funcionário.

A mãe do garoto acabou sendo condenada a pagar R$ 15 mil por danos morais ao segurança, mas a ação contra o pai da criança foi julgada improcedente. Ambas partes recorreram da decisão, mas a sentença foi mantida.

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